Contabilidade, para alguns, pode significar somente montanhas de papéis, burocracia, atrasos e desperdício de tempo.
Para
os mais esclarecidos, contabilidade é uma ciência, aplicável ao
patrimônio, que resulta em importantes informações gerenciais para
empreendedores, administradores, investidores e gestores das
organizações, além de ser base para outros usos de caráter obrigatório
(como legislação fiscal, trabalhista, previdenciária e societária).
Mas a contabilidade precisa “estar em dia”, isto é, atualizada, ou pode ser meramente um reflexo dos eventos mais distantes?
Contabilidade
“em dia” não significa somente que a contabilidade representa os fatos
econômicos ocorridos recentemente (20, 30 dias atrás), mas também que as
contas que agrupam os valores (como conta Clientes) estão devidamente
conciliados, isto é, condizentes com a realidade. Daí resultando em
balancetes (ou mesmo balanço) de fatos recentes, “fechando o mês” no dia
5, 10, 15 ou no máximo 20 do mês subsequente.
A
vantagem de uma contabilidade “em dia” é óbvia: gerar informações para
uso imediato, de forma que o gestor, investidor, administrador ou
empreendedor pode tomar decisões mais confiáveis na condução da
organização ou na decisão de investimentos.
Uma contabilidade atualizada
permitirá, por exemplo, aferir se as alterações organizacionais (em
vendas, marketing, finanças) estão produzindo o resultado esperado ou se
novas mudanças são necessárias. Devemos reduzir preços para aumentar
vendas e assim lucrar mais? Ou devemos fechar a filial “B” e investir
recursos na filial “C” para alavancar a margem de contribuição desta
última filial? São perguntas importantes – e uma vez tomada a decisão,
nada mais importante do que acompanhar seus efeitos com
uma contabilidade devidamente atualizada!
Caminhar
sem contabilidade, ou com uma contabilidade “antiga” é caminhar no
escuro. As vantagens de uma contabilidade “em dia” são por demais óbvias
para serem desprezadas.
Quanto
a “montanhas de papel”, “burocracia” e outros possíveis “defeitos”
da contabilidade (alegado por alguns), vai aí uma dica: que tal
dinamizar as informações, de forma que os sistemas sejam integrados
à contabilidade, evitando os trâmites de papéis? Que tal reduzir o
número de “carimbos” e realizar uma simplificação nos procedimentos, de
forma que imediatamente à recepção do documento na empresa o mesmo já
seja contabilizado (por sistema integrado) e possa – independentemente
de seu trâmite interno – ser conhecido por todos os gestores que
utilizam os dados contábeis?
Contabilidade “em dia”, para não ter a empresa “atrasada” na avaliação de seus negócios!
Fonte: Blog Guia Contábil
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